O governador Camilo Santana participou, na manhã desta quinta-feira (24), da inauguração da obra de ampliação do parque fabril da empresa Vulcabras, instalada em Horizonte, Região Metropolitana de Fortaleza (RMF). Com investimento de R$ 120 milhões, a unidade cresceu 7.000 m², chegando a 120.000 m². Com isso, a empresa espera aumentar sua produção com novas máquinas de última geração. A fábrica gera 10 mil postos de trabalho no Ceará, tendo contratado 1.300 trabalhadores só nos últimos dois anos.
A ampliação ratifica o Ceará como o principal polo produtor calçadista do país. Há sete anos o estado lidera a produção de pares de calçados no Brasil. Fomentar a geração de novos postos de trabalho é dar mais oportunidades para a população. Camilo Santana enfatizou o caráter social e econômico da ampliação da fábrica. “Sei o que significa ao trabalhador a dignidade de ter um emprego com carteira assinada e levar o sustento para os seus familiares. O Ceará cresceu com seu PIB dois pontos percentuais acima do Brasil. Isso significa que estamos recuperando a economia do estado, gerando emprego e oportunidade. Portanto, quero agradecer pela importância de gerar oportunidade aos nossos irmãos cearenses”, destacou o governador.
Como forma de fomentar o crescimento, o Governo do Ceará já tem investimentos aprovados para o setor calçadista na intenção de continuar atraindo novos negócios. Até o fim de 2023, já há previsto recurso estadual na ordem de R$ 26.819.666,20, que, associado aos R$ 76,2 milhões aplicados pelas empresas nesse período, deverá gerar 3.300 novos postos de trabalho.
O presidente do Conselho Administrativo da empresa, Pedro Grendene, reforçou a intenção de continuar investindo e gerando oportunidades. “Quero agradecer o Governo do Ceará pelo apoio e acolhida a que sempre nos recebeu. A Vulcabras estará hoje e no futuro trabalhando duro para continuar progredindo e gerando empregos e progressos aqui no Ceará. O estado pode contar com o nosso compromisso de participar do crescimento”, ressaltou Pedro.
Outro dado que revela a força cearense no segmento é a quantidade de vínculos ativos nos últimos cinco anos, chegando a ser a maior quantidade registrada, com 60.039 empregos.
A Vulcabras é responsável por boa parte desse número. A empresa visa a formação e a empregabilidade de jovens para o primeiro emprego. Nessa expansão, 98% dos nossos colaboradores são jovens aprendizes treinados dentro da própria empresa, em parceria com o Sesi (Serviço Social da Indústria). A vice-governadora Izolda Cela reconheceu a relevância da unidade na condição de vida das pessoas, especialmente os jovens para promover uma condição melhor de vida. “Essas condições estão conectadas a mais oportunidades de trabalho, vigor econômico, e a ampliação representa isso”, disse. Izolda elogiou ainda o compromisso com a empregabilidade de jovens. “É uma responsabilidade social da maior relevância pelo grande desafio. Isso significa a juventude com oportunidade de trabalho”, comentou.
A empresa é classificada pelo prefeito de Horizonte, Nezinho Farias, como o “coração” econômico da região. “Tive a honra de participar da chegada da Vulcabras. Já tem 26 anos que ela funciona em nosso município. Ela é o coração da região. É a que mais emprega. São 10 mil empregos diretos. Temos muito o que agradecer pelo que ela representa para nossa região na geração de emprego e renda”, afirmou o gestor municipal.
Um desses empregos é o de Eduarda Oliveira, de apenas 22 anos, e que há quatro trabalha na empresa. Ela contou como chegou à Vulcabrás através do programa Primeiro Passo, do Governo do Ceará. “Comecei com a oportunidade de jovem aprendiz. Passei por todo o processo e eles me contrataram. Com um dia que concluí fui contratada para vir para ao processo da produção. E desde então apareceram oportunidades para outras áreas e eu estou fazendo outros tipos de função”, disse. A jovem reconhece, também, a importância econômica para todos com a presença de uma fábrica na região. “Não é só uma renda pra mim. É uma renda para pessoas fora daqui, porque compro no mercadinho vizinho, compro em uma loja de roupa, vou pra um fazer um cabelo. Então, aqui tem um fluxo muito grande para girar o dinheiro, não é só o meu emprego. Acaba gerando outros empregos também”, avalia a jovem.
Fhilipe Augusto – Comunicação Institucional – Texto
Tiago Stille – Fotos