O Ceará tem investido, nas últimas décadas, em projetos de infraestrutura, sobretudo em logística de transportes, energia, água e mobilidade urbana, para garantir uma posição de destaque no processo de desenvolvimento econômico regional e nacional.
O Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP) é um importante equipamento do Governo do Estado no aprimoramento do ambiente de negócios no Ceará. Situado a 40 quilômetros de Fortaleza, o CIPP possui um dos principais portos de exportação do país com terminal offshore e 17 metros de profundidade natural, com capacidade para receber, inclusive, navios do tipo Post-Panamax.
Nos dois primeiros meses de 2019, o Porto do Pecém apresentou um crescimento no embarque de cargas, quando comparado ao mesmo período de 2018, de 17%, passando de 648.039 para 760.888 toneladas (t). Ao todo, foram movimentadas através do porto cearense 2,5 milhões de toneladas até o fim de fevereiro.
Nos embarques que são feitos para outros estados do país (cabotagem) e para fora do Brasil (navegação de longo curso), as principais cargas movimentadas são placas de aço, frutas, sal, cereais, cimento e calçados. Atualmente, com 30 empresas instaladas, sendo 17 indústrias, o complexo é responsável pela geração de mais de 50 mil empregos diretos e indiretos no Estado.
O Complexo do Pecém também oferece para investidores uma freezone em pleno funcionamento (ZPE CEARÁ) e uma área industrial preparada para receber novos empreendimentos para o Estado. A Zona de Processamento de Exportação (ZPE), primeira a operar no Brasil, é uma área que compreende mais de 6 mil hectares destinados a implantação de grupos internacionais. A empresa âncora da ZPE é a Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP). Entre os atrativos apresentados pela zona para investidores estão a liberdade cambial, terrenos de baixo custo e segurança jurídica dos benefícios por 20 anos.
O Ceará também conta com o Porto do Mucuripe, localizado em Fortaleza, um dos principais portos de cabotagem do Brasil, detentor de um novo terminal de passageiros capaz de receber grandes navios de cruzeiro. Os portos do Ceará são a última parada dos navios do Brasil para o exterior. O potencial logístico aéreo é outro destaque.
A localização geográfica do Ceará tem sido fator preponderante na consolidação da trinca de hubs;
Sua posição vem sendo considerada estratégica para a conexão de outras partes do mundo com a America Latina;
Uma prova disso é que Fortaleza é a segunda cidade no mundo com mais cabos submarinos – ao todo 12 – ficando atrás somente de Fujairah, nos Emirados Árabes Unidos, que possui 13;
De acordo com levantamento feito pelo IBGE, a região do Nordeste apresenta a terceira maior contribuição de segmentos das tecnologias da informação e comunicação no Brasil. A inauguração do data center AngoNAP Fortaleza consolidou o hub tecnológico planejado pelo Governo do Ceará, que, ao lado do centro de conexões aéreo da Air France/KLM/GOL e portuário CIPP/Porto de Roterdã, formam a trinca de hubs para alavancar o desenvolvimento no Estado.